A criança foi colocada em uma banheira e ambas viraram para lavar as roupas do menino na pia. Instantes depois, as mulheres perceberam que Malachi tinha queimaduras tão graves que era possível ver pedaços de pele flutuando na água.
De acordo com os documentos sobre o caso, Alicia evitou ligar para o serviço de emergência com receio de que o menino fosse afastado dela e resolveu tratar Malachi em casa. Após nove dias, na última quinta-feira (1°), a mãe acordou e percebeu que o menino já não respondia mais. Foi então que Alicia enrolou a criança em um cobertor e ligou para um serviço de descarte de lixo, que o deixou a cerca de dez quilômetros de onde morava.
A polícia descobriu que o histórico do computador de Alicia continha várias pesquisas sobre serviços de descarte de lixo. A advogada de Shatika, Roya Hanna, defendeu que sua cliente queria levar o menino ao hospital e não tinha conhecimento da morte da criança.
A polícia também realizou testes com a água do banheiro onde Malachi morreu e não constatou aumento da temperatura acima do adequado, excluindo a possibilidade de problema no equipamento. Segundo as mulheres, a temperatura da água foi consertada depois do incidente.
A mãe e sua companheira foram presas acusadas de terem cometido 11 crimes diferentes. Entre eles, homicídio culposo, abuso infantil em primeiro grau e adulteração de provas, de acordo com o Baltimore Sun.