Capitólio ficou com barricadas de segurança ao redor dele para evitar manifestações no dia da posse de Joe Biden
Capitólio ficou com barricadas de segurança ao redor dele para evitar manifestações no dia da posse de Joe BidenReprodução/Twitter
Por AFP
Washington - Dois dos apoiadores de Donald Trump que invadiram o Capitólio em janeiro foram acusados de atacar um policial que mais tarde foi morto com spray de urso, disseram as autoridades nesta segunda-feira (15).
O agente Brian Sicknick morreu devido aos ferimentos sofridos durante o ataque, mas as causas de sua morte não foram confirmadas.
Publicidade
O Departamento de Justiça disse que dois homens, com idades entre 32 e 39 anos, foram detidos e acusados de várias acusações, incluindo agressão com um produto químico, aparentemente um spray usado para se defenderem de ursos. Eles não enfrentam acusações de homicídio.
Os vídeos mostram um dos homens "com uma lata na mão direita apontando para os policiais", segundo documentos do tribunal.
Publicidade
Três policiais, incluindo Sicknick, "reagiram ao serem pulverizados no rosto. Os policiais foram embora, levando as mãos ao rosto e procurando água para lavar os olhos", acrescenta.
Sicknick, de 42 anos, voltou ao seu escritório, onde desmaiou e foi levado para um hospital, e acabou falecendo no dia seguinte.
Publicidade
Cinco pessoas morreram na invasão ao Capitólio enquanto o Senado se preparava para aprovar a vitória de Joe Biden sobre Trump nas eleições de novembro. Um rito burocrático, uma vez que o democrata já era reconhecido como o vencedor das eleições presidenciais de 2020.
Os investigadores concluíram que Sicknick não morreu de trauma, noticiou o The Washington Post nesta segunda-feira.
Publicidade
Trump foi acusado pela Câmara dos Representantes de incitar seus apoiadores a atacar o Capitólio, mas foi absolvido pelo Senado.