Contaminações por covid-19 aumentaram acentuadamente na África (+ 28%) nesta semanaReprodução
Um indicador importante, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infecções e as comparações entre os países devem ser feitas com cautela, pois as políticas de testes diferem de um país para outro.
Cerca de 391 mil casos diários
A pandemia diminuiu significativamente na Ásia (-26%), Europa (-18%), Oceania (-15%), Estados Unidos/Canadá (-14%), Oriente Médio (-9%) e na América Latina/Caribe (-8%).
Mas aumentou acentuadamente na África (+ 28%), a única região onde a epidemia está em alta esta semana. Quase três quartos dos novos casos foram registrados em cinco países: no Egito, na África do Sul - "tecnicamente" entrou na terceira onda de acordo com o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) -, na Tunísia, em Uganda e na Zâmbia.
A Alemanha (-44%, 2.400) concentra a maior queda semanal, à frente do Canadá (-39%, 1.600) e França (-39%, 5.100), que iniciou uma nova fase de flexibilização das restrições na quarta-feira.
Mortes
Globalmente, as mortes diárias caíram esta semana (10.145 por dia, -9%).
Em todo o mundo foram administradas 29,5 doses por 100 habitantes. Mas esse número esconde fortes disparidades: 2,9 doses por 100 habitantes na África, contra 90,4 nos Estados Unidos / Canadá e 52,2 na Europa. Seguem a Ásia (28,9) e América Latina e Caribe (28,9), depois Oriente Médio (21,2) e Oceania (16,1).
Diante da multiplicação dos chamados à solidariedade, os dirigentes do G7, reunidos no Reino Unido neste final de semana, devem se comprometer em fornecer "pelo menos um bilhão de doses" aos países pobres e aumentar as capacidades de produção, com o objetivo de "acabar com a pandemia em 2022", segundo Londres.
Canadá (63,62% da população recebeu pelo menos uma dose), Israel (63,25%) e Reino Unido (60,23%) são os países com mais de um milhão de habitantes onde a vacinação está mais avançada.
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