O presidente francês Emmanuel Macron voltou a cumprimentar simpatizantes poucas horas após o tapa POOL/AFP

Por AFP
Um tribunal francês em Valence (sudeste) condenou, nesta quinta-feira (10), o homem que agrediu o presidente Emmanuel Macron a 18 meses de prisão, dos quais 14 com suspensão condicional da pena.
O Ministério Público havia solicitado uma pena de 18 meses de prisão contra Damien Tarel, de 28 anos, por "violência contra pessoa que detém autoridade pública".
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O homem admitiu em uma audiência judicial ter batido no rosto do presidente há dois dias, durante uma visita à cidade de Valence.
Durante a audiência, o representante do MP considerou que a agressão, que qualificou de "absolutamente inadmissível", foi um "ato de violência deliberada".
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Descrito por seus amigos como tímido e afável, Damien Tarel explicou aos agentes que simpatizava com o movimento antigovernamental dos "coletes amarelos" e declarou ter afinidades com a direita e a extrema direita, embora "sem pertencer a nenhum partido".
O incidente ocorreu na terça-feira na cidade de Tain-l'Hermitage, enquanto Macron abordava um grupo de pessoas durante uma visita presidencial, e provocou a indignação de toda a classe política francesa.
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O presidente, porém, relativizou o incidente, chamando-o de "ato isolado" cometido por "indivíduos ultraviolentos".
Macron, de 43 anos, buscará no próximo ano um segundo mandato tendo a líder da extrema direita Marine Le Pen como sua principal rival, de acordo com as pesquisas.