Uruguai anunciou o retorno gradual das aulas presenciais em todos os níveis educacionais Reprodução/Pexels

Por AFP
Montevidéu - O Uruguai anunciou nesta terça-feira (6) o retorno gradual das aulas presenciais em todos os níveis educacionais a partir da próxima segunda-feira devido a uma melhora nos números referentes à pandemia da covid-19.
"É com muita alegria que passamos a informar um plano de retorno ao presencial, obviamente amparado neste contexto de uma queda notável nos números relacionados à pandemia", afirmou o ministro da Educação, Pablo da Silveira, em uma coletiva de imprensa.
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"Quando terminarmos de aplicar este plano, todos os alunos do Uruguai, desde a infância até a universidade, poderão frequentar os cursos presencialmente", acrescentou.
Na próxima segunda-feira, quando terminarem as duas semanas de férias de inverno, voltarão às aulas os alunos dos 1°, 4° e 6° anos, junto aos de alfabetização e escolas primárias, cujo retorno já tinha ocorrido em junho.
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Em sequência, no próximo dia 19, todos os alunos do 2º, 3º e 5º anos do ensino médio, assim como os universitários, poderão retornar às aulas presenciais.
"A presença é insubstituível em termos educacionais e também de enorme importância no funcionamento das famílias", afirmou Da Silveira.
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Tanto o ministro como o presidente do Conselho Diretivo Central da administração pública da educação, Roberto Silva, mencionaram que o retorno será feito de acordo com os mesmos protocolos sanitários aplicados antes da suspensão das aulas presenciais, no final de março.
As autoridades também destacaram o avanço da vacinação entre adolescentes de 12 a 17 anos.
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"Priorizamos a vacinação dos alunos. Isso é fundamental, que junto com a vacinação dos professores, que está acima de 80%, é um grande impulso para esse retorno ao presencial", disse Silva.
O Uruguai apresenta nas últimas semanas um declínio acentuado nos casos e mortes diários, assim como casos ativos e pessoas hospitalizadas em terapia intensiva por covid-19.
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A melhora é explicada pelo ritmo intenso da campanha de vacinação, iniciada no dia 1º de março, em um país de 3,5 milhões de habitantes que nunca decretou confinamento ou toque de recolher obrigatório para seus habitantes.