Estudo dinamarquês aponta que mistura das vacinas da Pfizer e Astrazeneca oferece proteção de 88%
No país, o uso do imunizante da Astrazeneca está suspenso desde abril por conta de possíveis efeitos colaterais raros
O resultado, 88% de proteção contra infecções da covid-19, é considerado bom, ainda mais comparado à taxa de eficácia de 90% de duas doses da vacina Pfizer - Divulgação / Renan Otto
O resultado, 88% de proteção contra infecções da covid-19, é considerado bom, ainda mais comparado à taxa de eficácia de 90% de duas doses da vacina PfizerDivulgação / Renan Otto
Rio - Um estudo dinamarquês mostrou que o intercâmbio entre as vacinas da Astrazeneca e da Pfizer proporciona uma boa proteção contra a covid-19. Segundo anunciado pelo Instituto Estatal de Soro da Dinamarca (SSI), nesta segunda-feira, 2, "14 dias após um programa combinado de vacinação, o risco de infecção de SARS-CoV-2 é reduzido em 88% na comparação com indivíduos não-vacinados".
A informação é importante sobretudo em países como a Dinamarca, onde a imunização com a vacina da Astrazeneca foi suspensa em abril por causa de seus possíveis efeitos colaterais raros.
Mais de 144 mil dinamarqueses, a maioria profissionais da saúde e idosos, receberam uma primeira dose da Astrazeneca e a segunda da Pfizer ou da Moderna. O resultado, 88% de proteção contra infecções da covid-19, é considerado bom, ainda mais comparado à taxa de eficácia de 90% de duas doses da vacina Pfizer.
Um outro estudo dinamarquês, publicado na semana passada, que foi feito entre fevereiro e junho deste ano, quando a variante Alfa foi predominante, também chegou a resultados semelhantes. Ele não conseguiu concluir, no entanto, se a mesma proteção se aplica à variante Delta.
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