A pesquisa utilizou dados de segurança global da farmacêuticaReprodução

A aplicação da segunda dose da vacina da Astrazeneca não aumenta o risco da trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS). É o que mostra o estudo patrocinado pela farmacêutica e publicado na revista científica The Lancet nesta quarta-feira, 28. 
Conforme constatou o estudo, a taxa da doença foi de 2,3 por milhão de pessoas, número que pode ser observado também em pessoas não vacinadas. A pesquisa utilizou dados de segurança global da farmacêutica e analisou casos que ocorreram até 14 dias após aplicação da primeira ou segunda dose. No caso da primeira dose, a taxa registrada foi maior, de 8,1 por milhão de pessoas.
Publicidade
Mene Pangalos, vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento de biofármacos da AstraZeneca, afirmou em comunicado que "esses resultados apoiam a administração do esquema de duas doses”, e reforçou ainda que o imunizante "desempenha um papel crítico no combate à pandemia". 
Na Europa, a vacina da Astrazeneca sofreu alguns prejuízos de atraso na produção, além do receio dos cidadão em tomá-la, por conta da suposta ligação com efeitos raros, inclusive a TTS. Alguns países chegaram inclusive a restringir o uso do imunizante. O regulador de medicamentos da União Europeia tem estudado os casos e encontrou uma possível ligação entre a trombose e a vacina da Janssen, no entanto, segue reforçando que os benefícios são superiores aos riscos. 
Publicidade