Donald TrumpMandel Ngan/AFP

A rede social de Donald Trump, a "Truth Social", iniciou no domingo à noite seu lançamento progressivo e deve estar "totalmente operacional" até o final de março, mais de um ano após a exclusão do ex-presidente republicano das principais plataformas.
"Vamos começar a abrir o aplicativo para as pessoas na loja da Apple esta semana", revelou Devin Nunes, chefe do Trump Media & Technology Group (TMTG), empresa controladora da "Truth Social", em entrevista no d domingo (20) ao canal de televisão conservador FoxNews.
"Acho que entre agora e o final de março estaremos totalmente operacionais, pelo menos nos Estados Unidos", acrescentou o ex-congressista, que deixou o Congresso no início deste ano para liderar o TMTG.
A "Truth Social" (Verdade Social, em inglês) foi apresentada por Trump como uma alternativa ao Facebook, Twitter e YouTube, dos quais ele teve seus perfis excluídos por ter incitado seus apoiadores à violência antes do ataque ao Capitólio americano, em 6 de janeiro de 2021.
A Apple Store autorizou no domingo a pré-compra do aplicativo para recebê-lo a partir de segunda-feira. Mas ainda no domingo foi informado que o aplicativo já estava disponível para quem fez a compra.
O dia 21 de fevereiro é feriado nos Estados Unidos em homenagem aos presidentes do país. Trump e sua esposa, Melania Trump, também planejam vender 10.000 NFTs (tokens não fungíveis) nessa data, ilustrando os principais momentos do governo do ex-presidente republicano. Solicitado pela AFP, o TMTG não ofereceu comentários imediatamente.
De acordo com diferentes declarações, o grupo arrecadou cerca de 1,25 bilhão de dólares para atacar seus concorrentes no já saturado mercado de redes sociais populares entre os ultraconservadores, como o Gettr, lançado no início de julho por Jason Miller, ex-assessor de Trump.
Aos 75 anos, Trump deixou no ar a possibilidade de disputar novamente a indicação republicana na corrida à Casa Branca.