Líderes da União Europeia se reuniram em Bruxelas para definir as sanções que serão impostas à RússiaAFP
"Hoje assinamos o pedido de adesão à UE", disse a presidente da Moldávia, Maia Sandu à imprensa. "Algumas decisões precisam ser tomadas de forma rápida e decisiva", acrescentou.
A Moldávia, uma ex-república soviética, assinou um acordo de associação com Bruxelas em 2014, mas que não oferece garantia de maior integração.
O ministro das Relações Exteriores, Nicu Popescu, declarou que foi "um dia que as gerações futuras lembrarão com orgulho, é o momento em que nosso país se ancorou irreversivelmente no espaço europeu".
A decisão da Moldávia ocorre no mesmo dia em que a ex-república soviética da Geórgia também solicitou formalmente a adesão ao bloco.
"A Geórgia é um Estado europeu e continua dando uma contribuição valiosa para sua proteção e para seu desenvolvimento", acrescentou.
O ingresso na UE representa um "objetivo estratégico" da Geórgia, segundo Gaibashvili.
No entanto, mesmo que os países ganhem o estatuto de candidatos, o processo de adesão será longo e envolverá reformas políticas e econômicas em grande escala. Requer também o apoio unânime dos 27 países membros.
A Moldávia, um país de cerca de 2,6 milhões de habitantes, é um dos mais pobres da Europa e sofre com a emigração em massa devido aos altos índices de desemprego.
No início da semana, o Parlamento Europeu expressou seu apoio à entrada da Ucrânia na UE.
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