ONU se reuniu na quarta-feira, em Genebra. Ontem, Conselho de Segurança da entidade foi convocadoAFP
Kyslytsya acusou o representante da Rússia presente, Vassily Nebenzia, de "mentir" em sua fala no Conselho de Segurança. Ele insistiu na necessidade de a Rússia liberar corredores humanitários e disse que a declaração do diplomata russo não condiz com a realidade em solo ucraniano. "Parem com as mentiras", afirmou, insistindo na necessidade de que todas as forças russas sejam retiradas da usina nuclear.
O representante ucraniano destacou o fato de que a invasão militar russa já matou "milhares", provocou mais de 1 milhão de refugiados e destruiu infraestruturas ucranianas. Além disso, cobrou mais apoio da comunidade internacional: "Ajam agora, ou será tarde demais. Não apenas para a Ucrânia, mas para vocês também", alertou, classificando a ação russa como não apenas um ataque contra seu país, mas a Europa como um todo e até o mundo. "O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que veem sem fazer nada", afirmou.
"A terceira etapa poderia acontecer amanhã ou depois de amanhã, estamos em contato permanente", afirmou Podolyak durante uma coletiva de imprensa em Leópolis (Lviv), no oeste da Ucrânia, e apontou que estão esperando apenas o acordo dos russos para voltar à mesa de negociações.
Em Berlim, o gabinete do líder do governo alemão, Olaf Scholz, declarou que o chanceler havia falado com Vladimir Putin, que lhe teria assegurado que as negociações seriam retomadas no fim de semana.
As duas primeiras reuniões entre Rússia e Ucrânia não conseguiram parar os combates, mas abriram corredores humanitários para a população civil.
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