Foto do ocorrido na igrejaDivulgação/Redes Sociais

Uma pessoa foi morta e quatro ficaram gravemente feridas em um tiroteio neste domingo (15) em uma igreja no condado de Orange, perto de Los Angeles, nos Estados Unidos, informaram autoridades. Esse é o segundo ataque em menos de 24h nos EUA.

"Quatro vítimas ficaram gravemente feridas", disse o gabinete do xerife no Twitter. "Uma vítima morreu no local e outra pessoa sofreu ferimentos leves", acrescentou.
Tiroteio em Nova York
Neste sábado, um jovem identificado como Payton Gendron, de 18 anos, invadiu um supermercado em Buffalo, em Nova York e atirou contra consumidores. O crime teria motivações raciais. Dez pessoas morreram e três ficaram feridas no ocorrido.
Segundo as autoridades judiciárias locais e a polícia, Payton usava capacete equipado com câmara para transmitir o seu crime ao vivo pela internet, colete à prova de balas e roupas de tipo militar. O ataque foi descrito como "terrorismo doméstico" pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

"Investigamos este incidente como um crime de ódio e um caso de violência extremista de motivação racial", declarou Stephen Belongia, agente especial do escritório do FBI em Buffalo, perto da fronteira com o Canadá. O presidente Joe Biden agradeceu pelo trabalho da polícia e dos serviços de emergência.

"Qualquer ato de terrorismo doméstico, incluindo um ato cometido em nome de uma repugnante ideologia de nacionalismo branco, é antitético a tudo o que defendemos nos Estados Unidos", afirmou em um comunicado.

Onze vítimas eram afro-americanas. O agressor disparou primeiro contra quatro pessoas no estacionamento do supermercado, três das quais morreram, e depois entrou na loja e continuou atirando, explicou o xerife da cidade no oeste do estado de Nova York.

Entre os mortos dentro do estabelecimento estava um policial aposentado que trabalhava como segurança e estava armado. O funcionário "confrontou o suspeito", mas o atirador, que estava protegido por um colete à prova de balas, o matou com seus disparos, segundo autoridades policiais locais.