Pelo menos 20 pessoas foram encontradas mortas em bar na África do SulReprodução/Twitter
"Ainda estamos investigando as causas dessas mortes", disse um porta-voz da polícia provincial, general Thembinkosi Kinana. O chefe policial disse que as vítimas tinham entre 18 e 20 anos. Um primeiro balanço fornecido por Kinana havia relatado 17 mortos.
"O número subiu para 20, três morreram no hospital. Mas ainda há dois que estão em estado crítico", disse o chefe do departamento de segurança provincial, Weziwe Tikana-Gxothiwe, à televisão local. Um responsável pelo departamento de Segurança e Comunidade da província de Cabo Oriental, Unathi Binqose, descartou a possibilidade de uma briga como causa das mortes.
Sem feridas visíveis
O jornal regional local DispatchLive relatou "corpos espalhados em mesas, cadeiras e no chão, sem sinais evidentes de ferimentos". Nas redes sociais, alguns usuários mencionaram a possibilidade de intoxicação por gás ou um envenenamento coletivo. Fotos compartilhadas, cuja autenticidade não pôde ser verificada, mostravam corpos sem sinais visíveis de ferimentos espalhados pelo chão do local.
A televisão local transmitiu imagens da polícia tentando acalmar uma multidão reunida do lado de fora do bar nesta cidade às margens do Oceano Índico, cerca de 1 mil quilômetros ao sul de Joanesburgo. "É assustador, é incompreensível perder vinte jovens assim", disse Oscar Mabuyane, chefe do governo da província de Cabo Oriental, que foi ao local da tragédia pela manhã, um prédio simples cercado por casas individuais.
Muitos pais cujos filhos não dormiam em casa chegaram ao local e queriam entrar no clube para procurar seus entes queridos, explicou a polícia. Nos bairros das grandes cidades sul-africanas - as favelas que antes do fim do apartheid eram reservadas para não-brancos - muitos estabelecimentos informais de bebidas, conhecidos como "shebeens" ou "tavernas", são permitidos ou tolerados.
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