OMC quer garantir o fim das barreiras comerciais às exportações de alimentosDivulgação
Um dos principais pontos acordados na conferência diz respeito à questão da eliminação das restrições a exportações de alimentos que vinham impedindo a capacidade do Programa Mundial de Alimentos da ONU de minimizar os efeitos da guerra na Ucrânia na disponibilidade global de comida.
Além disso, foi protocolada uma declaração ministerial sobre a Resposta de Emergência à Insegurança Alimentar. A proposta inicial era de que houvesse uma regra permanente para subsídios ilimitados destinados a estoques públicos de alimentos. No entanto, foi pactuado apenas uma declaração de intenções, constando, por exemplo, a importância de que não sejam impostas restrições às exportações de alimentos.
Outro ponto importante diz respeito ao comprometimento firmado pelos 164 membros do grupo na tomada de medidas concretas para que seja facilitado o comércio e melhorado o funcionamento dos mercados globais de alimentos e do sistema agrário, de uma forma geral, incluindo cereais, fertilizantes e outros insumos de produção agrícola. Também foi aprovado um acordo que protege as vendas destinadas à ajuda humanitária.
Papel do Brasil
O Brasil, na avaliação de Bertolino, tem papel importante dentro dessa cadeia produtiva, visto que possui a necessária “tecnologia de produção agropecuária”, estando, assim, “preparado para enfrentar estes novos desafios”.
Segundo Bertolino, por meio do investimento em pesquisa e desenvolvimento sustentável, o agronegócio brasileiro pode atuar com eficácia na mitigação da insegurança alimentar no planeta. “Nos bancos genéticos da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], por exemplo, estão armazenados o futuro da segurança alimentar das novas gerações de brasileiros”, afirma
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.