Oficiais analisaram mensagens trocadas por Fernando Sabag no Telegram e no WhatsApp Reprodução
Peritos acessam celular de homem que tentou matar Cristina Kirchner
Oficiais analisaram mensagens trocadas por Fernando Sabag no Telegram e no WhatsApp
Buenos Aires - Peritos da polícia argentina conseguiram acessar o celular de Fernando Sabag, brasileiro que tentou assassinar Cristina Kirchner em setembro deste ano, e puderam analisar mensagens de alguns aplicativos.
A Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA) obteve mensagens trocadas por Sabag desde o dia 6 de dezembro de 2020 no Telegram, além de ter acesso parcial aos conteúdos enviados e recebidos via WhatsApp.
José Glinski, chefe da PSA, afirmou que foi possível encontrar muitos conteúdos audiovisuais no dispositivo, e que agora o objetivo da investigação é chagar a mais cúmplices do ataque à vice-presidente da Argentina.
Todas as informações coletadas e analisadas inicialmente foram passadas para María Eugenia Capuchetti, juíza federal.
O êxito obtido nesta tentativa de acesso foi muito celebrado pelos investigadores porque, da primeira vez, a Polícia Federal danificou o celular do brasileiro ao tentar realizar o primeiro laudo pericial no aparelho.
Nem mesmo a utilização do UFED, softwere de origem israelense muito usado pelas forças de segurança para acessar informações de celulares sob investigação judicial, tinha sido suficiente para reverter os danos iniciais.
Na perícia onde os oficiais conseguiram acessar os dados, co maminho seguido foi o dos serviços de "nuvem" do Google. Lá, os investigadores recuperaram registros de segurança de contas de alguns aplicativos.
Pornografia infantil no cartão SIM
Investigadores argentinos ja tinham encontrado pornografia infantil no cartão SIM de Fernando Sabag. Por conta da descoberta, o procurador federal Carlos Rívolo pediu para que Montiel fosse investigado pelos crimes de porte e distribuição de pedofilia.
De acordo com os agentes, foram encontrados cerca de 120 registros suspeitos no dispositivo do brasileiro. Entre eles, vídeos e fotos mostram menores de idade em "atividades sexuais explícitas".