Alex Jones também foi proibido de publicar no Twitter, mas segue atuando em seu site, o InfowarsReprodução/Infowars

Nova York - O apresentador americano de extrema-direita Alex Jones, conhecido por criar e alimentar teorias da conspiração, entrou com um pedido de falência depois de ser condenado a pagar US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões) às vítimas do massacre de Sandy Hook. Se o tribunal aprovar o pedido, seus bens serão congelados e a multas suspensas.
Tribunais dos estados do Texa e do Connecticut o consideraram responsável por espalhar mentiras sobre a tragédia, que ocorreu em dezembro de 2012. Na época, um jovem armado com um rifle entrou em uma escola primária e matou 28 pessoas.

Jones afirmou em seu site, Infowars, que o massacre foi encenado por opositores das armas de fogo e que os pais das vítimas eram "atores". Essa teoria se espalhou na internet e vários parentes das vítimas apresentaram queixa por difamação. Posteriormente, ele reconheceu que a chacina de fato ocorreu.

Além da multa de R$ 1,5 bilhão, o apresentador também está proibido de postar no Twitter, mas ainda está presente no Infowars e ganhando manchetes. Na quinta-feira (1º), ele entrevistou o rapper Kanye West que, na ocasião, elogiou o líder nazista Adolf Hitler.
A fortuna exata de Jones é desconhecida e tem sido objeto de muita especulação. Ações judiciais mostram que ele se aproveitou de sua notoriedade em círculos conspiratórios para vender todos os tipos de mercadorias online.