O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira (14) que cerca de 700.000 russos combatem atualmente na ofensiva contra a Ucrânia.
"Na zona de nossa operação militar especial há cerca de 700.000" soldados, declarou Putin, utilizando o termo oficial para se referir à invasão lançada em fevereiro de 2022, durante um encontro televisionado com soldados condecorados.
Em dezembro, o mandatário russo indicou que 617.000 homens participavam da operação. Esse anúncio chega depois de a Rússia lançar em maio uma grande ofensiva na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.
Moscou não costuma falar sobre as perdas sofridas durante o conflito. A última vez que divulgou um número oficial foi em setembro de 2022, quando anunciou que 5.937 soldados haviam morrido em combate.
A guerra
O confronto armado entre as nações teve início em fevereiro de 2022, com a invasão russa em meio à negociações entre Ucrânia e Otan para adesão à aliança militar.
A comunidade internacional tem condenado a intervenção russa na Ucrânia e tem apoiado o governo ucraniano com sanções econômicas e ajuda militar. No entanto, em diversos momentos o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky disse que a ajuda não era suficiente para conter o avanço russo e cobrou mais apoio dos aliados.
A guerra continua a causar tensões na região e a afetar as relações entre a Rússia e o Ocidente. Enquanto os esforços diplomáticos persistem, a resolução do conflito permanece incerta. Nesta sexta-feira (14), Putin afirmou que acredita que a Ucrânia irá retirar tropas de determinados territórios e desistir de aderir à Otan para negociar um acordo de paz.
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