Kuala Lumpur - Foi presa nesta quarta-feira uma das duas mulheres suspeitas de assassinar o meio-irmão do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, em Kuala Lumpur, segundo a polícia da Malásia. A imagem da mulher, capturada por câmeras de segurança, foi divulgada pelas autoridades do país asiático.
A imagem, feita no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, mostra uma mulher de camisa branca e saia azul, com feições asiáticas, pela clara e cabelo comprido. Ela teria entrado em um táxi logo em seguida. Segundo as autoridades locais, a mulher é suspeita pelo ataque a Kim Jong-nam na saída do aeroporto. A polícia afirmou que iniciou uma operação de busca para encontrar a outra acusada.
Kim Jong-nam foi assassinado em plena luz do dia, em um aeroporto movimentado na Malásia. Ele esperava um voo para Macau, onde estava radicado desde a década passada. Mais cedo, o presidente interino sul-coreano Hwang Kyo-Ahn estimou que crime mostrou a ‘brutalidade e natureza desumana do regime’ de Pyongyang. Ele ressaltou que seu governo cooperava estreitamente com as autoridades malaias para esclarecer o misterioso assassinato.
Seul classifica de 'brutal e desumana' morte de Kim Jong-nam
O governo da Coreia do Sul descreveu nesta quarta-feira como "brutal e desumano" o suposto assassinato de Kim Jong-nam, irmão mais velho de Kim Jong-un, na Malásia, e afirmou que tem evidências que sugerem que ele foi envenenado. "Ser for confirmado que o assassinato foi realizado pelo regime norte-coreano, seria um exemplo flagrante de sua natureza brutal e desumana", afirmou o primeiro-ministro sul-coreano e presidente interino, Hwang Kyo-ahn, durante seu discurso em uma reunião de emergência convocada hoje pelo Executivo.