Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu que “se dá muito bem” com o colega russo, Vladimir Putin. Em entrevista à emissora religiosa Christian Broadcasting Network, gravada na Casa Branca, o magnata falou dos encontros no G20 e do último escândalo envolvendo Washington e Moscou: a ‘amizade’ do filho com advogados ligados ao Kremlin.
“Tem gente que diz: ‘Ah, eles não devem se dar bem’. Bem, quem são as pessoas falando isso? Acho que nós nos damos muito, muito bem”, jurou Trump. Na entrevista, o presidente disse que os dois tiveram uma “ótima reunião” em Hamburgo, semana passada. “Foi bastante longa. Durou duas horas e 15 minutos. Todos estavam surpresos com o quanto durou, mas isso foi algo bom, e não algo ruim”, afirmou. Para o magnata, os Estados Unidos e a Rússia são potência nucleares e, portanto, “não faz sentido não termos algum tipo de relação”.
Na conversa, Trump desconsiderou a tese segundo a qual a sua campanha para as eleições presidenciais de 2016 recebeu ajuda da Rússia. “Se Hillary tivesse ganho, nossas Forças Armadas estariam dizimadas, nossa energia seria mais cara. Isso é o que Putin não gosta em mim”, assinalou. Essas são primeiras declarações de Trump desde que veio à tona o escândalo de Donald Trump Jr.
O filho do presidente divulgou terça-feira e-mails que deixaram evidente que no ano passado ele se reuniu em Nova York com uma advogada russa com a intenção de receber informações comprometedoras sobre Hillary.
