Por rodrigo.sampaio

Jereusalém - O governo israelense retirou as medidas de segurança na entrada da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, aderindo às reivindicações palestinas, em um movimento que apareceu visando acabar com um impasse que aumentou a pressão política contras o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Esplanada das Mesquitas em IsraelAFP

Líderes muçulmanos prometiam um boicote em protesto contras as medidas de instalar um detector de metais na frente do santuári. Os detectores, que dão suporte a câmeras no local, foram instalados depois que homens armados árabes mataram dois policiais israelenses em 14 de julho, provocando protestos generalizados entre os árabes, que disseram que Israel estava usando tais medidas para tentar controlar o acesso ao santuário

Violentos protestos e ataques no fim de semana deixaram três israelenses e pelo menos três palestinos mortos. Enquanto os judeus poderiam visitar o local, os muçulmanos só podiam rezar na praça sagrada. Os grupos judeus pressionaram por esse direito Israel afirmou que as novas medidas são puramente de segurança e negou que esteja tentando mudar as regras atuais.

Na terça-feira, os detectores de metais foram removidos e, nesta quinta-feira, as arcadas de metal. O governo afirmou que iria instalar tecnologia sofisticada nos próximos meses para detectar armas, mas não disse como o equipamento funcionaria. Ele também comentou que aumentaria a presença policial ao redor do santuário.

Fim do boicote 

Fiéis muçulmanos entraram nesta quinta pela primeira vez em quase duas semanas na Esplanada das Mesquitas, ocupada e anexada por Israel, depois que as autoridades israelenses retiraram as medidas de segurança que causou a onda de violência.

A Esplanada das Mesquitas, que os judeus chamam de Monte do Templo, abriga a mesquita de Al Aqsa e a Cúpula da Rocha.


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