Barcelona - Milhares de pessoas, entre elas o rei da Espanha e o primeiro-ministro, se reuniram nesta sexta-feira na Praça da Catalunha e fizeram ao meio-dia (hora local) um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos ataques extremistas desta quinta em Barcelona e Cambrils, na Catalunha.
O rei Felipe VI e o premiê, Mariano Rajoy, além de outras autoridades estatais e regionais, ocuparam a primeira fila da concentração, nas imediações de Las Ramblas. Após o minuto de silêncio, os presentes aplaudiram e gritaram "Não temos medo".
No Vaticano, o papa Francisco, por sua vez, enviou mensagem de condolência para as vítimas. O pontífice condenou "a violência cega, que é uma ofensa gravíssima ao Criador", em mensagem ao arcebispo de Barcelona, cardeal Joan José Omella y Omella. Segundo ele, as vítimas "perderam a vida em uma ação tão desumana".
Nesta quinta-feira, uma van invadiu uma área de pedestres no centro de Barcelona e matou 13 pessoas, deixando mais de 100 feridos. Em Cambrils, a polícia matou cinco pessoas que levavam cinturões com falsas bombas e atropelaram um grupo de turistas e moradores com um carro. No total, seis pessoas, entre elas um policial, ficaram feridos nesta cidade.
O governo da Catalunha informou que há pelo menos um terrorista à solta", após os ataques. "Não sabemos se tem capacidade para causar danos", disse o presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, em entrevista à emissora Onda Cero. Não estava ainda claro se esse foragido seria o motorista da van que atacou no centro de Barcelona.
As Ramblas foram reabertas nesta sexta-feira pela manhã. A polícia permitiu que moradores e turistas cruzassem as barreiras policiais para voltar a suas casas e hotéis.