Por lucas.cardoso

Londres - A Polícia britânica iniciou, no fim da tarde desta sexta-feira, uma verdadeira caça aos responsáveis pelo atentado que deixou 29 feridos em uma estação de metrô de Londres. O ataque — o quinto em seis meses na Grã-Bretanha — aconteceu às 8h20 (4h20 de Brasília) na estação de Parsons Green, localizada em um bairro nobre no sudoeste da capital.

Atentado a bomba feriu 29 pessoas na estação de tremAFP

A primeira-ministra britânica, Theresa May, denunciou um atentado "odioso", ressaltando que a bomba usada foi concebida para causar enormes danos. "O dispositivo explosivo tinha um objetivo de provocar enormes danos", declarou May em uma mensagem televisionada, após uma reunião de emergência de seu gabinete.

"Esta manhã aconteceu uma explosão em um trem do metrô. Nós agora consideramos que foi a detonação de um artefato explosivo improvisado", afirmou o chefe da unidade antiterrorismo da Polícia londrina, Mark Rowley.

Pouco antes, uma outra autoridade antiterrorista, Neil Basu, referiu-se a um "ato terrorista". Segundo a Sky, a Polícia acredita  na hipótese de que o artefato não explodiu completamente, mas que bastou para ferir vários passageiros. 

"Lançamos uma verdadeira caça" para encontrar os autores do atentado terrorista, anunciou à LBL o prefeito de Londres, Sadiq Khan.

A Polícia explicou que sua unidade de combate ao terrorismo realiza investigações a fim de identificar os responsáveis. O Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) informou que 29 feridos, nenhum em estado grave, foram hospitalizados, "em sua maioria por queimaduras", de acordo com Rowley, em um balanço atualizado das vítimas.

Autoria

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado. "O atentado a bomba no metrô de Londres foi cometido pelo Estado Islâmico", anunciou a Amaq, o órgão de propaganda do grupo, em nota divulgada nas redes sociais.

Clima tenso

Esse episódio ocorre em um contexto de grande ameaça terrorista no Reino Unido, após uma onda de ataques reivindicados pelo Estado Islâmico (EI) nos últimos meses no país. Pouco depois do ataque, várias testemunhas descreveram a explosão, mas também cenas de pânico.

"Nós pegamos o metrô todas as manhãs (...) Nunca teríamos imaginado que isso aconteceria aqui", contou uma das vítimas Peter Crowley. Ele também disse ter ouvido uma grande explosão e  ter visto uma "bola de fogo".

Com informções da AFP

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