Venezuela - A Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciou irregularidades nas eleições regionais celebradas recentemente na Venezuela. A organização condenou a falta de observação internacional independente e afirmou que esses problemas tornam os resultados dos pleitos ilegítimos.
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Em comunicado publicado em seu site, a OEA diz que "as eleições para governadores, celebradas no último 15 de outubro na Venezuela precisarão - é público e notório - de inúmeras garantias para que seus resultados possam ser considerados legítimos".
O documento de onze páginas ressalta entre as críticas ao processo eleitoral o menosprezo à competitividade dos partidos políticos e candidatos, a manipulação do programa eleitoral e a violação "sistemática" de preceitos constitucionais e a alteração de etapas e lapsos previstos na Lei Orgânica de Processos Eleitorais.
A situação venceu as eleições de 15 de outubro, ao eleger governadores em 18 espaços de participação governamentais frente a cinco da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Analistas e especialistas eleitorais afirmam que a abstenção, que representou a perda de quase três milhões de votos opositores se comparado com as legislativas de 2015, foi uma das causas da derrota da MUD.
A oposição também denunciou irregularidades, como a mudança de última hora de locais de votação e militantes seus agredidos, o que, verificam, como sendo elementos que os colocaram em desvantagem.