O INEA mandou há um mês e meio uma escavadeira para a barragem do Rio Sarapuí, dentro do Parque Natural do Gericinó para ajudar na retirada do lixoDivulgação / PMN
Eles continuam seu trabalho e o teste foi a chuva de quarta-feira (21), quando várias cidades da Baixada Fluminense ficaram debaixo d`água, mas no município não houve enchentes, segundo a Semserp. Durante esta semana, um dos grupos de trabalho voltou ao bairro Paiol, nos trechos da Beira-Rio, perto da Via Light e da Rua Olímpio da Fonseca. E outros já tinham ido ao Central, Santos Dumont, Cabuís, Nova Cidade, Cabral e Nossa Senhora de Fátima.
"Retornamos a esses bairros para fazer a manutenção da limpeza já feita em janeiro, logo após o temporal, quando limpamos ralos, retiramos entulhos, móveis e outros materiais", explicou João David, integrante da Comissão da Prefeitura em Ação. Ele informou que limparam mais de 1.100 ralos nessas localidades.
Entre os serviços realizados, destacam-se a retirada de uma árvore que entupia a boca de uma manilha. E oito muros que foram derrubados no final das ruas que terminam no Rio Sarapuí, como Roldão e Wallace Paes Leme, na beira do rio. " Antes deles serem construídos, o local era usado como depósito de lixo. Tivemos que derrubá-los para conseguir retirar o material ", afirmou David.
O Instituto Estadual do Ambiente (INEA), vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, mandou há um mês e meio uma escavadeira para a barragem do Rio Sarapuí, dentro do Parque Natural do Gericinó Prefeito Farid Abrão. O equipamento está recolhendo os materiais que chegam pelo rio vindo da região, levam até um caminhão e este descarrega o lixo e o entulho em um aterro sanitário.
Moradora há 30 anos na Travessa Júlio de Miranda, da localidade Carandiru, no bairro Novo Horizonte, Damiana Barbosa, 50 anos, lembrou que a água subiu até o joelho de moradores em várias casas da rua. Ali forma uma bacia que recebe a água da rua e fica represada porque há um muro. Embaixo passa uma galeria que carreia a água das chuvas.
"Antes a água subia até a cintura. Tiraram um para-choque da galeria e nunca mais encheu assim. O lixeiro passa aqui às terças, quintas e sábados, mas as pessoas teimam em jogar o lixo na rua. Quando chove, isso também nos prejudica", reclamou.
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