CLIN: instalando sensores no Morro do Boa VistaDivulgação/Ascom
O projeto foi desenvolvido pela Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) e pela Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia, em parceria com o curso de Engenharia Agrícola e do Meio Ambiente da UFF.
O presidente da Clin, Luiz Carlos Fróes, destaca a importância dos sensores para preservar o trabalho de reflorestamento – que é uma forma de proteger a encosta e também quem mora na parte de baixo do morro, porque evita erosão. “O projeto de reflorestamento desempenha um amplo trabalho de proteção de encostas, combatendo a erosão do solo e, assim, possíveis deslizamentos. Esses sensores vão integrar o plano de manejo da área e aprimorar o monitoramento da vegetação já recuperada", explica Fróes.
O coordenador da Divisão de Educação Ambiental da Clin, Luiz Vicente, ressalta que os sensores foram desenvolvidos por professores e pesquisadores do curso de engenharia agrícola e ambiental da UFF. “Com esse equipamento conseguiremos monitorar o local e melhorar o desenvolvimento do projeto de reflorestamento desempenhado por nós”, frisa Luiz Vicente. O viveiro da Clin serve como base para a recuperação de encostas e áreas degradadas e arborização de regiões da cidade. Todas as mudas são produzidas a partir de resíduos de poda, já que este material é rico em nutrientes e auxilia no desenvolvimento das plantas.
O secretário municipal de Defesa Civil, coronel Walace Medeiros, revela que a parceria envolvendo o PDPA traz diversos benefícios para a Defesa Civil. “Com estes sensores, conseguimos mapear as regiões e evitar acidentes. Em caso de qualquer sinal de fumaça, por exemplo, vamos receber a notificação, acompanhar em tempo real e acionar a equipe do Corpo de Bombeiro. Trabalhamos, portanto, na prevenção e na ação”, conta o secretário.
O professor Ivanovich Salcedo, do Departamento de Engenharia Agrícola e do Meio Ambiente da UFF, comenta a importância do convênio entre a Prefeitura de Niterói e a Universidade. “Neste contexto, estamos trabalhando diretamente com a Defesa Civil no desenvolvimento de protótipos de sensores para monitorar incêndios e deslizamentos. Um dos pontos identificados pela Prefeitura e pela Defesa Civil foi dentro no Morro da Boa Vista para fazermos este monitoramento”, esclarece.
VIVEIRO DA CLIN RECEBE VISITAS
Com cerca de 140 mil mudas, sendo aproximadamente 90 espécies da Mata Atlântica, o viveiro da Clin coleciona espécies como pau-brasil, babosa branca, aroeira, angico-vermelho, figueira da pedra, além de mudas de ipê branco e roxo, açaí, jabuticaba, pitanga, entre outras espécies frutíferas. O espaço, que fica na Rua Indígena, em São Lourenço, é aberto para a visitação do público às terças e quintas, das 8h30 às 10h, ou das 13h às 15h. O agendamento deve ser feito com, pelo menos, duas semanas de antecedência pelo e-mail diea.rj.clin@gmail.com ou pelo whatsapp (21) 99923-4908. A visitação é gratuita, ao ar livre e o passeio é guiado. Os interessados têm a oportunidade de levar para casa uma muda de planta doada pela companhia.
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