Morro do Palácio: mutirão contra a dengueDivulgação/Ascom
Segundo a secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, o município continua intensificando suas ações por meio dos mutirões “Com o aumento identificado nos dados em todo o Estado, estamos intensificando as ações contra o Aedes aegypti. Os mutirões, envolvendo diferentes secretarias e com o apoio das associações de moradores, estão sendo realizados em diferentes localidades do município e são fundamentais nessa ampliação das medidas de prevenção e combate ao mosquito”, afirmou a secretária.
Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em parceria com os Agentes Comunitários de Saúde, e a equipe de limpeza da Clin, percorreram a região vistoriando casas, comércios e ruas, com objetivo de identificar possíveis focos e eliminá-los.
Além do combate direto, são feitas ações preventivas, como colocação de telas em caixa d’águas, distribuição de material informativo e orientação aos moradores, para que seja efetivada uma ação conjunta, integral, e que os próprios possam vistoriar suas casas, alertando-se a água parada e criadouros na vizinhança. Na ação de hoje, 34 imóveis foram visitados pelas equipes, e um total de 30 telas foram instaladas em caixas d’águas, como uma medida preventiva e protetiva contra os focos do mosquito causador da dengue.
O agente de endemias Claudio Bragança, atuante na região, evidenciou a importância dessa rotina de mutirões pela cidade, principalmente neste momento de epidemia no Estado do Rio de Janeiro.“Esses mutirões durante a semana permitem ampliar as ações tornado-as mais fortes, o que resulta em diminuir os possíveis focos pela cidade“, afirmou o agente.
AÇÕES COM FISCAIS SANITÁRIOS
A Prefeitura possui uma equipe de fiscais sanitários exclusivamente para vistoriar todo o tipo de imóvel abandonado que propicie a proliferação dos vetores. Durante todo o ano, as equipes do CCZ realizam um trabalho intenso de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura de trabalho abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses. São cerca de 300 servidores envolvidos exclusivamente nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, que visitam 5 mil imóveis diariamente.
Outra estratégia do Município para enfrentar a doença é o método Wolbachia, uma parceria com a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes Aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes Aegypti, a capacidade de o mosquito transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida. Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais e diminua o número de casos associados a essas doenças.
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