Esporte náutico: representatividade e empoderamento feminino na velaDivulgação
Para Isabela Santana, instrutora do Projeto Grael e veterana no esporte, o campeonato foi uma experiência de inclusão e empoderamento para as velejadoras em início de carreira. Ela relatou a alegria das alunas que participaram pela primeira vez de uma competição oficial, afirmando que, acima dos resultados, o importante era proporcionar a elas o acesso e a oportunidade de crescimento no esporte.
Ana Luiza Rego, técnica de vela e velejadora desde os 12 anos, compartilhou seu entusiasmo ao vivenciar a primeira regata composta integralmente por mulheres. Ela destacou o impacto positivo de ver profissionais femininas remuneradas de forma justa e assumindo posições de liderança no campeonato: “Estarmos em ambientes onde as mulheres são valorizadas e confiadas para liderar é extremamente positivo. Que venham mais eventos como esse!”, disse.
A oficial de regata Marione Macário, com 24 anos de experiência, destacou a satisfação de atuar com uma equipe totalmente feminina pela primeira vez, reforçando a importância de consolidar o Troféu de Vela Feminina no calendário anual: “Foi inspirador ver mulheres fazendo acontecer em todos os setores da vela. Estou muito feliz em ver essa evolução”.
Já para Martha Rocha, Gerente de Esportes da CBVela e responsável pelo Programa de vela Feminina, que também correu no campeonato, esse evento marca o início de uma nova fase para a vela feminina, reforçando o compromisso com a igualdade e a inclusão no esporte. “Que este troféu se torne um marco no calendário, inspirando mais mulheres a se lançarem ao mar e a buscarem seu espaço”, diz.
Classificação
Na Classe Dingue, Daniela Muniz e Isadora Sodré, do CNC/RYC, conquistaram o primeiro lugar. Em segundo, ficaram Julia Vieira Correia e Celina Mariano, do CNC/ICB-DF, e, na terceira posição, Isabella Sant'Anna Reis e Ranna Dutra da Silva, do Projeto Grael.
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