Rio Grande do Sul - Um laudo elaborado por um perito particular encomendado por Jussara Uglione, avó de Bernardo Boldrini, de 11 anos, pode reabrir as investigações sobre a morte de Odilaine Uglione, mãe do menino assassinado em abril deste ano no Rio Grande do Sul. De acordo com a nova perícia apresentada neste domingo no Fantástico, a enfermeira não cometeu suicídio, mas foi assassinada. O marido, Leandro Boldrini, seria o principal suspeito.
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Leandro está preso, acusado de tramar a morte do menino Bernardo junto com a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Os quatro respondem a processo criminal pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Em fevereiro de 2010, a mãe de Bernardo foi encontrada morta por um tiro de revolver calibre 38 no consultório médico de Leandro. Os especialistas que apuram as informações dizem que há dois erros na investigação. Um deles aponta que não foi realizado um exame nas roupas dos envolvidos, para determinar se houve uma briga antes do disparo. A outra afirma que não foi feito um exame residual, que aponta a presença de pólvora nas mãos de Leandro Boldrini.
A empresa contratada para realizar a perícia disse ainda que a pólvora encontrada na mão de Odilaine só foi observada na mão esquerda, porém como a enfermeira era destra, isto sugeriria a hipótese de uma defesa, ao supostamente ter tentado afastar a arma. Em 30 dias, a Justiça deve decidir se a morte de Odilaine vai ser investigada de novo ou não.
