Por victor.duarte

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, relator do processo do mensalão do PT, autorizou nesta terça-feira o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a cumprir em casa o restante da pena de 7 anos e 11 meses de prisão. Dirceu, condenado pelo crime de corrupção ativa, ainda não completou um ano na cadeia, nem o correspondente a um sexto da pena, o que seria alcançado somente em março de 2015. Porém, 142 dias relativos ao período em que ele trabalhou fora do presídio foram descontados da condenação pela Justiça.

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou na sexta-feira parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual dá aval para que o ex-ministro passe a cumprir em casa a pena do processo do mensalão do PT.

Dirceu pediu ao Supremo progressão do regime semiaberto, no qual está preso atualmente e tem autorização para sair do presídio durante o dia para trabalhar, para o aberto, que no Distrito Federal é sempre cumprido em prisão domiciliar.

Ele argumentou que já cumpriu um sexto da pena, requisito para obtenção do benefício. Dirceu está preso desde o dia 15 de novembro de 2013 em Brasília e atualmente tem autorização para trabalhar fora da prisão em um escritório da capital federal, mas tem que voltar para dormir na cadeia. O ministro Luís Roberto Barroso pediu que o procurador-geral opinasse sobre o caso antes de tomar a decisão.

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