A Defesa Civil informou que aguarda o fim dos trabalhos do Corpo de Bombeiros para iniciar a vistoria. Há a possibilidade de que um curto-circuito, provocado durante a troca de uma luminária, tenha iniciado o fogo. Essa hipótese foi levantada após relatos de funcionários. Apenas o laudo técnico, porém, poderá confirmar o que realmente causou as chamas.
“Foi citado que o incêndio iniciou-se na troca de uma luminária. Quando o funcionário voltou com a nova peça, já tinha dado um curto-circuito e o fogo já estava em um processo muito rápid[DE EXPANSÃO]o”, afirmou Milton Persoli, chefe da Defesa Civil municipal. Ele observou, no entanto, que essa informação só poderá ser confirmada após a conclusão dos laudos da perícia e investigação da Polícia Civil. Para Persoli, a ação da brigada de incêndio do próprio museu foi eficaz e garantiu a segurança dos funcionários durante a saída do prédio. Segundo o Corpo de Bombeiros, há risco de a estrutura que restou do telhado do museu desabar. A construção do terceiro piso, o mais afetado pelas chamas, está comprometida.
Àtarde, foi enterrado, na Zona Norte de São Paulo, Ronaldo Pereira da Cruz, de 39 anos, bombeiro civil morto durante incêndio no museu. Ele tentou combater as chamas e teve uma parada cardiorrespiratória.
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De acordo com o governo do estado, o acervo perdido do museu era virtual, assim será possível a sua recuperação. O edifício também será reconstruído. “Vamos reconstruir esse museu que traduz a alma do povo brasileiro, com o apoio da população do estado, do Brasil, com nossos parceiros da iniciativa privada”, declarou o governador Geraldo Alckmin.
“Nosso maior compromisso vai ser com todos os parceiros da sociedade civil, da área museológica brasileira. Começaremos o processo de restauração do museu para que ele possa ser reaberto o mais breve possível”, disse o secretário da Cultura, Marcelo Araújo.