Rio - Com a liberação de recursos do fundo judiciário, o governo do estado informou que começou a colocar nesta segunda-feira em dia sua dívida com fornecedores. Os R$ 2,4 bilhões destinados para o pagamento fazem parte da primeira parcela do pedido de empréstimo feito pelo estado para usar dinheiro do Fundo de Depósito Judicial.
Em março, o Órgão Especial do TJ-RJ aprovou a transferência de até R$6,2 bilhões do saldo para socorrer, em caráter emergencial, o Rioprevidência. O estado vinha aportando recursos do Tesouro no fundo de pensão para pagar os aposentados e os pensionistas.
De acordo com o calendário elaborado pelo governo, as áreas da Saúde, Educação e Segurança terão prioridade no pagamento de atrasados . Segundo o secretário estadual de Fazenda, Júlio Bueno, “todas as secretarias serão contempladas”.
“O governo é como o corpo humano: todos os órgãos são importantes. Tem o coração, o cérebro, mas a unha encravada mata e incomoda muito. Todos os setores do governo serão contemplados, mas as prioridades, neste primeiro momento, são Saúde, Segurança e Educação. Aliás, segurança é a grande prioridade do governo Pezão”, Bueno.
Além de usar depósitos judiciários não tributados, o governo informou que busca novas receitas para aliviar o caixa do Tesouro, prejudicado pela queda no preço do barril do petróleo e a crise na economia. O esforço para se reduzir despesas já totaliza R$ 1 bilhão. O aumento de receita, via arrecadação, outros R$ 3,5 bilhões.
