Prédio do antigo SASE está abandonado desde 2011, quando serviu como abrigo para famílias que perderam suas casas na fatídica tragédia climática daquele anoReprodução redes sociais

A notícia de que o bairro de Olaria, em Nova Friburgo, ganhará uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) vem sendo classificada como fake news pela classe política da cidade. Isso porque não haveria até o momento pactuação do governo municipal com os governos estadual e federal, essencial para a abertura da unidade. A denúncia foi feita pelo empresário e pré-candidato a prefeito, José Alexandre Almeida, no último dia 13, pelas redes sociais. Indignada, a população respondeu nas redes sociais. Uma das seguidoras chegou a chamar o prefeito Johnny Maycon de "Engana o povo".
Simone Moreira, que mora há 4 anos em Nova Friburgo, reclamou que o prefeito "só faz eventos": "Não sou contra acredito que o povo tem que ter lazer, mas existem necessidades básicas sendo negligenciadas. Esse ano temos oportunidade de mudar. Eu não vou cair mais em falsas promessas. O prefeito teve quatro anos de oportunidades para melhorar a vida do friburguense, se não o fez foi porque não teve intenção de melhor a cidade", comentou Simone, reagindo à postagem de José Alexandre. 
Também pelo Instagram, o Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Nova Friburgo, Roberto Monnerat disse que "o Prefeito está fazendo uso da máquina pública para se promover". 
A vereadora friburguense Maíara Felício (PT) também comentou a postagem do empresário: "O prefake é seu grupo brincam com as necessidades do povo ! Isso tem que parar", disse.
Entenda o caso
Em 2023, a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo investiu R$ 2,875 milhões para desapropriar o prédio do Serviço de Assistência Social Evangélica de Nova Friburgo (Sase), onde pretende instalar a nova UPA. Desse valor, mais de R$ 1 milhão foi destinado a desapropriar também o terreno ao lado que servia de estacionamento do local. No dia 4 de agosto, o Prefeito Johnny Maycon anunciou a licitação para contratação de empresa para a demolição do prédio, que vai gerar um gasto adicional de R$ 1 milhão para o município. O ato acontecerá no dia 22 de agosto, segundo o prefeito, "marcando mais um importante passo no planejamento de reestruturação da rede pública municipal de saúde". O anúncio gerou críticas, inclusive de José Alexandre, que questionou o fato do custo extra não ter sido previsto à época da desapropriação do imóvel.
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