Por tiago.frederico
Ônibus pega fogo na Avenida Francisco BicalhoWhatsApp O DIA (98762-8248)

Rio - Pela segunda vez em uma semana, um ônibus da Viação Pégaso, da linha Campo Grande-Castelo, pegou fogo. Na última segunda-feira, um coletivo que seguia para o Centro foi consumido pelas chamas na Avenida Brasil, em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), e, nesta sexta-feira, um incêndio atingiu um veículo daquela empresa na Avenida Francisco Bicalho, próximo da Unidos da Tijuca. Nos dois casos, ninguém ficou ferido, mas houve interdição ao tráfego e um grande congestionamento se formou.

A pista central da Avenida Francisco Bicalho ficou fechada, no sentido Rodoviária, por cerca de uma hora nesta manhã, devido ao incêndio no coletivo do tipo "frescão, o que causou retenção para quem se deslocava da Zona Norte para o Centro do Rio. Duas viaturas do Quartel Central do Corpo de Bombeiros trabalharam no combate às chamas no local.

Por meio de nota, a Expresso Pégaso disse que vai apurar as circunstâncias do incêndio que atingiu o ônibus executivo da linha 2336 (Campo Grande-Castelo) nesta manhã. "Após a inspeção, a empresa encaminhará um laudo ao fabricante do veículo", disse a empresa, afirmando que recentemente o ônibus passou por manutenção de parte elétrica.

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Além dos casos de incêndio em coletivos, a Expresso Pégaso acumula dez processos na Justiça, onde é ré. Em oito deles, a empresa que opera 30 linhas de ônibus municipais na Zona Oeste foi condenada, em primeira instância, por conta do mau estado de seus veículos. Ônibus das linhas 398, 840 e 366 são apontados como precários em três dessas ações. Na última, o juiz considerou na sua decisão que a falta de manutenção da frota colocava os passageiros em "sérios riscos".

Sobre os processos, a Expresso Pégaso disse que, naqueles em que houve sentença na primeira instância, "entrou com recurso em todos eles". "Os referidos processos foram encaminhados para nova tramitação no Tribunal de Justiça", acrescentou a viação.

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