
Foi o ano das fake news e do compartilhamento de boatos sem nenhuma responsabilidade. Mas foi também o ano em que a imprensa cumpriu o seu papel com informações precisas e rápidas sobre a pandemia. Muitos colegas colocaram suas vidas em risco para cumprir suas funções.
Em meio ao turbilhão de emoções, 2020 nos fez lembrar de uma coisa muito importante: somos todos iguais. Não importa se é humilde ou se é abastado, se é população comum, da área da saúde ou da classe política... todos estão de joelhos diante desse inimigo invisível, negando o óbvio ou não. E todos estão em busca da mesma coisa: viver.
Vamos entrar 2021 pisando devagar, com cuidado, pois a pandemia ainda não acabou. E não devemos criar expectativas em um futuro incerto diante desse problema de saúde pública global espreitando a nossa vida.Seria pretensioso dizer que devemos baixar a guarda com a chegada da vacina. Por nós, pelos que amamos e em respeito aos profissionais de saúde e todos que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus, devemos nos cuidar.
São muitas as reflexões sobre 2020. Com o foco mundial voltado para a Covid-19, outros acontecimentos não nos deixam esquecer que a história está em movimento e tudo pode nos afetar direta ou indiretamente. Bombardeios, manifestações contra ataques racistas, jogos olímpicos adiados, príncipe abrindo mão da nobreza para viver como cidadão comum e a natureza passando seu recado com neve onde nunca nevou... terremotos, enchentes, desertificação...