Por isso, é tão importante incentivar a cultura de poupar desde cedo, ser transparente e colocar em prática formas simples de reservar uma parte da renda, seja com uma previdência privada ou com uma aplicação automática.
Uma vida financeira pessoal saudável requer planejamento. Compreender qual é a renda total familiar, determinar quanto pode ser gasto e visualizar o que vai acontecer nos próximos meses são passos essenciais na construção de uma vida financeiramente mais estável.
Esse desafio é ainda maior no começo do ano, época de maior comprometimento da renda no curto prazo. Os meses de janeiro e fevereiro reúnem uma série de despesas extras, além do comum acúmulo dos gastos de dezembro no cartão de crédito. Somado a isso, tem IPTU, IPVA, matrículas e listas de materiais escolares, entre outros. Tudo isso pode reduzir a capacidade de honrar pagamentos.
É fato que gastos extras vão sempre acontecer. Nesses casos, o crédito pode ser uma alternativa. O ideal é procurar o gerente do seu banco, que é um consultor financeiro, para orientar qual a melhor linha de crédito para o seu perfil e necessidades.
Caso o caminho do crédito seja adotado, o fundamental é deixar a parcela adaptada à renda mensal, para não gastar mais do que se ganha. É muito importante fazer essa soma detalhada dos gastos reais e ver se o total está dentro da renda mensal familiar. No horizonte de mais longo prazo, prever o que será necessário para reorganizar as necessidades financeiras momentâneas e transformar os projetos em realidade.