Mas, engana-se quem pensa que esse debate está restrito somente às páginas de fofoca e aos usuários da internet. A Cultura do Cancelamento pode trazer prejuízos reais para as marcas também, já que o público tem se mostrado cada vez menos paciente para erros ou posicionamentos ultrapassados. E as empresas não escapam desse olhar apurado!
Apesar de difundida nas redes sociais, a Cultura do Cancelamento não é defendida por grande parte das pessoas. De acordo com uma pesquisa do site UOL, 79% dos entrevistados se dizem contrários, enquanto 11% são a favor. Já outros 10% dos participantes da pesquisa responderam que não são favoráveis ao cancelamento, mas entendem que é uma postura ‘merecida’ quando os erros são difíceis de defender.
Apesar do grande percentual dos que são contrários ao cancelamento, a internet é dominada por um gatilho mental que existe mesmo antes da criação dos computadores: o efeito manada. Grande parte das pessoas reproduz comportamentos que observam na massa, sem questionar ou hesitar. No contexto das redes sociais, é através desse gatilho que o cancelamento acontece.
Por isso, é tempo de refletir – e ter atitudes práticas – para evitar crises na sua marca. Primeiramente, é preciso entender que, para ser cancelado, é preciso antes ser exposto. Dessa forma, analise a forma como a sua empresa tem se posicionado nas mídias. E não esqueça de ficar atento as temáticas atuais, para entender como é preciso adotar posturas responsáveis.
Afinal, as marcas estão cada vez mais sendo vistas como pessoas. E as pessoas, cada vez mais entendidas como marcas.