VALÉRIA MEDINADIVULGAÇÃO
Essas empresas, muitas vezes familiares, são quem realmente coloca a mão na massa em bairros de Magé, como Praia de Mauá, Suruí, Piabetá, Nova Marília e todos os distritos da cidade. Elas compram terrenos abandonados, constroem moradias simples, mas bem feitas, e oferecem opções de compra, aluguel ou financiamento para famílias que querem continuar vivendo na cidade onde nasceram. São obras que dão nova cara a locais que, antes, eram sinônimo de abandono.
E o impacto é grande. Cada casa levantada significa trabalho para pedreiros, serventes, pintores, eletricistas, encanadores e motoristas. Significa também movimentar o comércio de materiais de construção. Quando uma obra começa, toda a cadeia gira: lojas vendem mais, profissionais garantem renda e o dinheiro circula dentro do município. É uma ajuda enorme para a economia local.
Mas não é só o bolso da população que sente a diferença. Quando uma pequena construtora chega a um bairro e começa a erguer casas, muita coisa muda ao redor. A rua que era vazia passa a ter movimento. O comércio volta a aparecer. A iluminação melhora. A sensação de segurança aumenta. O terreno abandonado vira oportunidade. O bairro ganha vida. E isso faz toda a diferença na autoestima de quem mora ali.
É por isso que muitos moradores defendem que o poder público precisa olhar para essas empresas como parceiras importantes no desenvolvimento da cidade. Com menos burocracia, orientação para regularizar imóveis, incentivos para construir em áreas mais carentes e garantia de serviços básicos como água, luz e transporte, essas construtoras podem fazer ainda mais. Construir sem infraestrutura não adianta. É preciso que as novas casas venham acompanhadas de melhorias no bairro.
Magé, assim como outras cidades da Baixada Fluminense, tem tudo para crescer de forma organizada. Em vez de expandir com ocupações irregulares, pode contar com quem já faz um trabalho sério: os pequenos construtores. Eles conhecem a realidade da cidade, sabem onde falta moradia e entendem a necessidade das famílias que sonham com a casa própria. Com regras claras e apoio do poder público, podem ajudar a reduzir o déficit habitacional e oferecer moradias melhores e mais acessíveis.
No fim das contas, falar sobre novas construções é falar sobre dignidade. É falar da mãe que quer sair do aluguel, do jovem casal que busca seu primeiro lar, da família que precisa deixar o barraco e ter mais segurança para os filhos. Quando as pequenas construtoras trabalham com apoio da Prefeitura, quem ganha é a cidade inteira: mais desenvolvimento, mais organização e mais esperança para o futuro.

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