Kim WicksDivulgação/Flip

Paraty - As escritoras Kim Wicks e Juliana Alvernaz, lançam livro em estreia na 22ª Flip de Paraty, na costa verde. O evento foi aberto ontem, (9), e prossegue até domingo (13), com cultura, mesas de debates e literatura, além da Flipinha, para o público infantil e a FlipZona.
A autora Kim Wicks, natural de Salvador (BA), criada na Chapada Diamantina, lança o livro “Figo branco”, neste feriado nacional do dia 12 de outubro, às 18h. Kim  trabalha com aquarela, é poeta e escritora. Atualmente ensina francês e cursa Letras na UFBA.

No romance “Figo branco”, Kim Wicks apresenta a perspectiva de Ariel, um garoto introspectivo que passa todos os verões na casa de sua avó, em uma ilha da Bahia, nos anos 80. Arrastado pela maresia dos dias quentes, encontra prazer nas pequenas delícias da temporada: os pés na faixa de conchas, o segredo dos figos, o jardim que Vó Di jura ser mágico e Olímpia, menina que suga seu foco. Com orelha de Matheus Peleteiro e blurb de Júlia Vita, a obra conta com capa de Cristiano Piton.

Durante a Flip, além do lançamento do livro, Kim Wicks  fará parte da mesa de debate “Território e criação literária: de onde parte a escrita”, com os autores Itamar Camilo (Garoupa), Luigi Ricciardi (Madreperola), Marta Cortezão (TAUP), Adriana Antunes (Libertinagem), Rodrigo Cabral (Sophia), Leandro Miranda (Sophia) e mediação de Júlia Vita (Laboriosa). A atividade aconteceu, hoje (10), ao meio dia, na Casa Gueto. A obra compõe a primeira leva de publicações individuais da editora Laboriosa Produções Poéticas, iniciativa criada por Júlia Vita e Paula Lemos que abarca diversas frentes de conteúdo. 
 
Juliana C. Alvernaz - Divulgação/Flip
Juliana C. AlvernazDivulgação/Flip
Juliana Alvernaz também é uma das expectativas, com o lançamento do seu livro " Farmaceia Vazante", na sexta-feira (11), às 15h. A escritora é natural de Rio Bonito, no Rio de Janeiro e reside atualmente em Tangará da Serra, (MT). Nos poemas de “Farmaceia vazante”, a autora desmetaforiza o Phármakon de Platão e elabora sua poética entre a graça e o melancólico, propondo que “há uma assimetria entre poesia e alopatia”. 
Além do lançamento do livro, Juliana participa da mesa de debate “Vozes femininas: entre palavras e páginas”, com as autoras Rita de Alencar (TAUP), Juliana Polippo (Madrepérola), Carolina Ana (Comala), Flavia Quintanilha (Patuá), Georgia Annes (Arpillera), e mediação de Yara Fers (Arpillera). O debate aconteceu na tarde de hoje, (10) na Casa Gueto.
Sobre a autora
Juliana C. alvernaz é professora e pesquisadora de Literaturas de língua portuguesa. É formada em Letras (UFF), possui mestrado (UFF) e doutorado em Estudos de Literatura (PUC-Rio).
A Casa Gueto possui entrada gratuita e fica na Rua Benedito Telmo Coupê, nº 277 (Antiga Rua Fresca), no Centro Histórico de Paraty.
Homenageado da Flip João do Rio
A Flip que começou nessa quarta-feira (9) e prossegue até domingo (13), homenageia nesta edição o escritor e jornalista João do Rio, um dos maiores e mais importantes autores do século XX no Rio de Janeiro. Atuou em grandes jornais e revistas, entre os séculos XIX e início do  século XX. João do Rio escreveu contos, romances, peças teatrais, além de ocupar uma cadeira da Academia Brasileira de Letras. Foram 25 livros escritos e mais de 2.500 textos publicados. O autor morreu aos 39 anos, vítima de infarto.
A programação conta com 19 mesas para debates na Praça da Matriz, no centro da cidade, com exibição através de um telão,  além de filmes e apresentações da cultura tradicional. A entrada é gratuita. 
Confira a programação da Flip

10 de outubro
16h — Exibição do filme Retrato de Um Certo Oriente no Cinema da Praça Adaptação para as telas do livro de Milton Hatoum, dirigida por Marcelo Gomes.

19h — A caneta e o cargo Thiago Mio Salla e Bianca Tavolari discutem Graciliano Ramos, o prefeito.

11 de outubro
15h — O manual dos inquisidores Jeferson Tenório e João Paulo Cuenca compartilham suas experiências de censura com Julia Duailibi.

17h — Não somos iguais Bruno Carazza e Rodrigo Candido dialogam com Ana Clara Costa sobre desigualdades no Brasil.


19h — O Quilombo de Manuel Congo Mário Magalhães, Marina Lourenço, Spirito Santo e Tayguara Ribeiro debatem histórias do quilombo de Manuel Congo.

20h — Exibição do filme Retrato de Um Certo Oriente no Cinema da Praça Adaptação para as telas do livro de Milton Hatoum, dirigida por Marcelo Gomes.


20h30 — Roda de jongo Apresentação do Grupo de Jongo do Quilombo do Campinho da Independência.

12 de outubro
11h — Quando tudo arde Pablo Casella, Paulina Chamorro e Bernardo Esteves refletem sobre a crise ambiental.


15h — Ele é funcionário Stênio Gardel fala sobre conciliar literatura e serviço público com Bruno Barbosa.

16h — Exibição do filme Retrato de Um Certo Oriente no Cinema da Praça Adaptação para as telas do livro de Milton Hatoum, dirigida por Marcelo Gomes.


17h — Quem é o pato que paga o pato? Daniel Loria e Cecília Machado debatem a carga tributária no Brasil com Ana Flor.

20h — Retratos de uma certa adaptação Milton Hatoum e Marcelo Gomes conversam com Melina Dalboni sobre a adaptação de obras literárias para o cinema.


13 de outubro
14h — Exibição do filme Retrato de Um Certo Oriente no Cinema da Praça Adaptação para as telas do livro de Milton Hatoum, dirigida por Marcelo Gomes.
 
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