Espetáculo teatral infanto-juvenil "O Flautista e a Princesa de Hamelin" Foto: Divulgação

Petrópolis - O espetáculo teatral infanto-juvenil "O Flautista e a Princesa de Hamelin", livremente inspirado na lenda medieval alemã do século XIII, “O Flautista de Hamelin”, chega ao Teatro Afonso Arinos (Centro de Cultura Raul de Leoni), em Petrópolis, nos primeiros dias de agosto. O texto, as músicas e a direção, assinados por Marco Aurêh, prometem encantar o público infanto-juvenil, a partir dos 7 anos de idade. A farsa mistura aventura, comédia, intriga, romance e ensinamentos valiosos.
Ao todo serão realizadas quatro apresentações, sendo um ensaio aberto para escolas públicas no dia 01 de agosto, e para o público em geral nas datas 02, 03 e 04 de agosto de 2024. Os ingressos são gratuitos, porém necessitam de reserva através da plataforma Sympla através do link https://linktr.ee/oflautistaeaprincesadehamelin. A troca do voucher deve ocorrer até 30 minutos antes do início da apresentação.

Para atender ao público com deficiência, três sessões irão contar com intérprete de Libras e uma sessão com audiodescrição. Para pessoas que necessitem de audiodescrição, é necessário solicitar a reserva do receptor. A locomoção para pessoas com deficiência também será disponibilizada, porém, há limite de viagens e assentos. Tanto a audiodescrição, quanto a locomoção devem ser efetuadas através de reserva antecipada com a produtora pelo WhatsApp 24988678576 ou pelo e-mail kaza8producoes@gmail.com com o assunto “Acessibilidade - O Flautista e a Princesa de Hamelin”.

“O Flautista e a Princesa de Hamelin” é uma produção da Kaza 8 e realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do edital de Apoio ao Teatro “EVOÉ RJ”, da Lei Paulo Gustavo.

Uma história clássica com novidades
A trama gira em torno do Rei de Hamelin (Fábio Branco), um monarca corrupto e incompetente que precisa lidar com uma praga de ratos que assola a cidade. O Rei é rodeado por seus comparsas, o conselheiro real (Marcos Retondar) e o bobo da corte (Renan Miranda).

Nesta nova versão da história, o autor e diretor Marco Aurêh apresenta algumas novidades que enriquecem a narrativa. A história original completa exatos 740 anos em 2024 e mesmo assim permanece bastante atual. “Esta nossa versão está bem diferente, tanto perante a história original de 1284, que foi reescrita pelos Irmãos Grimm em 1816, quanto em relação às demais versões conhecidas”, reforça Marco Aurêh.

A montagem é múltipla e apresenta uma história dentro da história em uma mescla de culturas: o grupo de teatro que encena a peça é do interior do Brasil, enquanto a história original se passa na Alemanha medieval. Outra novidade é a personagem da Princesa de Hamelin, filha do Rei, interpretada pela jovem atriz Lívia Kapps. A princesa tem um papel fundamental para o desfecho da trama e representa o feminino através da intuição, sensibilidade e inteligência.

Música ao vivo e elementos cênicos marcantes

A trilha sonora do espetáculo apresentada através de música ao vivo foi composta por Marco Aurêh, diretor e autor do texto. Ela permeia as principais ações dramáticas. O som mágico da flauta é o principal elemento musical da trama, que também é pontuada por bandolim, tambor, guizos e pandeirola, além de variados instrumentos percussivos executados pelo músico Fernando Madá. A linguagem sonora traz influências e características da Idade Média e do período renascentista em fusão com a música armorial e modal nordestina, que por sua vez recebeu influência direta desses estilos musicais de época. A flauta, mais antigo instrumento musical do mundo, é tocada por um músico, andarilho das ruas de Hamelin, personagem interpretado por Jonas Raibolt. “E quando a luz se apaga, seus olhos já não podem ver, mas o som da minha flauta é dança dentro de você”, apontam os versos da Canção do Encantamento.

O espetáculo também conta com bonecos de vara e bonecos de luva, manipulados por Felipe Batista, máscaras renascentistas e atores em cena, criando um universo visual rico e colorido. As máscaras, que remetem à Commedia dell’Arte, contribuem para o tom farsesco da peça e para a crítica social presente na história.

A ficha técnica traz uma equipe de peso: Rodrigo Werneck, ex-integrante da Cia Débora Colker, assina a coreografia; Lorena Sender, faz os cenários e figurinos; as máscaras e adereços são de René Amaral e os bonecos foram confeccionados pela Cia Articulação Teatro de Bonecos. A montagem conta com recursos de acessibilidade incluindo três sessões com intérprete de Libras e uma sessão com audiodescrição. Reservas antecipadas pelo WhatsApp ou e-mail com o assunto “Acessibilidade - O Flautista e a Princesa de Hamelin”.