Espetáculo teatral infanto-juvenil "O Flautista e a Princesa de Hamelin" Foto: Divulgação
Para atender ao público com deficiência, três sessões irão contar com intérprete de Libras e uma sessão com audiodescrição. Para pessoas que necessitem de audiodescrição, é necessário solicitar a reserva do receptor. A locomoção para pessoas com deficiência também será disponibilizada, porém, há limite de viagens e assentos. Tanto a audiodescrição, quanto a locomoção devem ser efetuadas através de reserva antecipada com a produtora pelo WhatsApp 24988678576 ou pelo e-mail kaza8producoes@gmail.com com o assunto “Acessibilidade - O Flautista e a Princesa de Hamelin”.
“O Flautista e a Princesa de Hamelin” é uma produção da Kaza 8 e realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do edital de Apoio ao Teatro “EVOÉ RJ”, da Lei Paulo Gustavo.
Uma história clássica com novidades
Nesta nova versão da história, o autor e diretor Marco Aurêh apresenta algumas novidades que enriquecem a narrativa. A história original completa exatos 740 anos em 2024 e mesmo assim permanece bastante atual. “Esta nossa versão está bem diferente, tanto perante a história original de 1284, que foi reescrita pelos Irmãos Grimm em 1816, quanto em relação às demais versões conhecidas”, reforça Marco Aurêh.
A montagem é múltipla e apresenta uma história dentro da história em uma mescla de culturas: o grupo de teatro que encena a peça é do interior do Brasil, enquanto a história original se passa na Alemanha medieval. Outra novidade é a personagem da Princesa de Hamelin, filha do Rei, interpretada pela jovem atriz Lívia Kapps. A princesa tem um papel fundamental para o desfecho da trama e representa o feminino através da intuição, sensibilidade e inteligência.
Música ao vivo e elementos cênicos marcantes
A trilha sonora do espetáculo apresentada através de música ao vivo foi composta por Marco Aurêh, diretor e autor do texto. Ela permeia as principais ações dramáticas. O som mágico da flauta é o principal elemento musical da trama, que também é pontuada por bandolim, tambor, guizos e pandeirola, além de variados instrumentos percussivos executados pelo músico Fernando Madá. A linguagem sonora traz influências e características da Idade Média e do período renascentista em fusão com a música armorial e modal nordestina, que por sua vez recebeu influência direta desses estilos musicais de época. A flauta, mais antigo instrumento musical do mundo, é tocada por um músico, andarilho das ruas de Hamelin, personagem interpretado por Jonas Raibolt. “E quando a luz se apaga, seus olhos já não podem ver, mas o som da minha flauta é dança dentro de você”, apontam os versos da Canção do Encantamento.
O espetáculo também conta com bonecos de vara e bonecos de luva, manipulados por Felipe Batista, máscaras renascentistas e atores em cena, criando um universo visual rico e colorido. As máscaras, que remetem à Commedia dell’Arte, contribuem para o tom farsesco da peça e para a crítica social presente na história.
A ficha técnica traz uma equipe de peso: Rodrigo Werneck, ex-integrante da Cia Débora Colker, assina a coreografia; Lorena Sender, faz os cenários e figurinos; as máscaras e adereços são de René Amaral e os bonecos foram confeccionados pela Cia Articulação Teatro de Bonecos. A montagem conta com recursos de acessibilidade incluindo três sessões com intérprete de Libras e uma sessão com audiodescrição. Reservas antecipadas pelo WhatsApp ou e-mail com o assunto “Acessibilidade - O Flautista e a Princesa de Hamelin”.
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