Túnel ExtravasorFoto: Michel Filho/SEIOP
A galeria subterrânea tem 3,2 quilômetros de extensão e permite o direcionamento de águas do Rio Palatino, no Centro, para o Rio Itamarati. Ao todo, o Governo do Estado está investindo R$ 71 milhões na recuperação do equipamento, considerando as intervenções de R$ 30,5 milhões da primeira fase, já concluída, e a segunda fase, que está em andamento, de R$ 41,2 milhões.
“O extravasor foi construído pelo Governo Federal, na década de 1960 e desde então, nunca recebeu nenhuma manutenção. Hoje estamos reparando toda a estrutura do túnel, refazendo a laje do fundo, as laterais, e já temos 73% da obra concluída. As equipes trabalham também na construção das comportas e a previsão é de que até março do ano que vem toda a recuperação de todo túnel esteja pronta”, explica o secretário de Obras, Uruan Andrade.
“As mudanças climáticas são uma realidade e hoje é preciso prepararmos as cidades para os eventos climáticos severos. A recuperação do Túnel Extravasor é uma das obras estruturais mais importantes que o Estado está realizando em Petrópolis. Ela devolve a segurança para milhares de pessoas que moram no Quissamã e é fundamental também para melhorar o sistema de drenagem na cidade, para reduzir os alagamentos no Centro Histórico, os prejuízos ao comércio e, por consequência, preservar os empregos das pessoas”, considera o secretário do Ambiente, Bernardo Rossi.
A concretagem em toda a extensão do fundo do túnel - considerada uma das intervenções mais importantes para a segurança de milhares de famílias que moram na região do Quissamã - foi concluída nesta semana. Em paralelo, as equipes que trabalham na obra atuam na construção de comportas, que irão melhorar o escoamento de águas para o túnel no período de chuvas fortes. As novas comportas serão instaladas na entrada do túnel, no Rio Palatino, na altura da Rua Souza Franco (Rua da Feira). Atualmente, cerca de 70 funcionários trabalham na recuperação.
As obras começaram em julho de 2022 e são realizadas pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas e licenciadas pelo Instituto Estadual do Ambiente – Inea.
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