Os Agentes de Saúde deram início a uma série de atividades educativas que levam para os pacientes mais informações sobre o combateDivulgação

Quissamã - O resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 em Quissamã foi de 0,4%. O serviço, realizado entre os dias 2 a 6 de janeiro, mostra que o município está com baixo risco de epidemia de dengue. Porém, a Prefeitura de Quissamã alerta para que os moradores reforcem os cuidados, pois num período de chuvas, a possibilidade da proliferação do mosquito é maior.

A Secretaria municipal de Saúde, por meio da Coordenação da Vigilância em Saúde, já intensificou as ações. Em apenas 20 dias, já foram realizadas 4.051 visitas pelos Agentes de Combate às Endemias nas residências e comércios do município.
Os bairros também receberão equipes para panfletagem, com objetivo de informar e orientar a população sobre as medidas necessárias para prevenir a proliferação do Aedes aegypti - Divulgação
Os bairros também receberão equipes para panfletagem, com objetivo de informar e orientar a população sobre as medidas necessárias para prevenir a proliferação do Aedes aegyptiDivulgação

Na última semana, o agente de Saúde às Endemias Antônio Luís da Silva percorreu as ruas do bairro Piteiras, visitando estabelecimentos comerciais e residenciais. O morador Reginaldo de Souza abriu as portas de casa sem problema. Com muitas plantas, chamou atenção para o cuidado que ele teve em não deixar o pratinho embaixo dos vasos.

“Eu faço a minha parte e fico muito satisfeito com a atenção dos agentes. Aqui, troco a água das galinhas três vezes ao dia para que não atraia o mosquito e para que elas se refresquem”, afirmou Reginaldo.

Os Agentes de Saúde, em parceria com as Unidades de Saúde da Família (USF), também deram início a uma série de atividades educativas que levam para os pacientes mais informações sobre o combate. Os bairros também receberão equipes para panfletagem, com objetivo de informar e orientar a população sobre as medidas necessárias para prevenir a proliferação do Aedes aegypti.

“O histórico epidemiológico do município apresenta uma tendência de aumento do número de casos de dengue entre os meses de março e maio, porém o mês de janeiro já apresenta um número maior de notificações, o que reforça a necessidade de enfrentamento”, explicou o coordenador da Vigilância em Saúde, Leonardo Barcelos Chagas.