A audiência de instrução e julgamento pode durar até 60 dias. Inicialmente, serão ouvidas a vítima e seu marido, seguidos pelas oito testemunhas de acusação. Na sequência, as oito testemunhas de defesa.
Depois, abre-se espaço para esclarecimentos da perícia e, por último, Giovanni prestará depoimento, que será feito por videoconferência para evitar que sua presença intimide a vítima ou as testemunhas, além da também por questões de segurança.
Giovanni está preso em uma cela individual do pavilhão 8 de Bangu, destinado a detentos com curso superior, e isolado por conta de ameaças de outros detentos. Além do estupro registrado durante a cesariana, a Polícia investigou outros casos. O médico virou réu em julho sob acusação de estupro de vulnerável.
Relembre o caso
Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade gravarem um vídeo do médico colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante a realização do parto.
No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente. Enquanto a equipe médica finalizava o procedimento cirúrgico, Giovanni foi flagrado introduzindo o pênis na boca da vítima.
Ao terminar o ato de violência, o anestesista pegou um lençol e limpou a boca da gestante. A ação durou cerca de 10 minutos. O vídeo serviu como prova e foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.