Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apreendeu, nesta terça-feira (27), as armas dos policiais militares Vinícius Vieira Vidal, lotado no 16º BPM (Olaria), e Diego dos Santos Santana, do Centro de Controle Operacional da Polícia Militar (CECOPOM). Os armamentos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e vão passar por perícia. Os dois agentes e um terceiro homem, cuja identidade não foi revelada, são suspeitos de envolvimento na execução de Jonas de Oliveira Souto, por volta das 21h de segunda-feira (26), em um dos acessos à comunidade Beira Rio, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.
Os agentes prestaram depoimento e foram liberados na sequência. A 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), unidade subordinada à Corregedoria Geral da Polícia Militar, afirmou que está acompanhando a ocorrência, mas não informou se os agentes serão afastados do cargo durante as investigações.
A Polícia Civil também investiga se o carro usado para executar Jonas é o mesmo veículo em que estavam os PMs. As características dos carros são parecidas se comparado com as imagens das câmeras de segurança que flagraram a execução e com a ocorrência registrada inicialmente na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).
Os suspeitos foram cercados por PMs do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) próximo ao local do crime. Momentos antes da interceptação, os policiais ouviram os disparos que mataram Jonas. O homem foi alvo de uma emboscada realizada por criminosos, que fugiram do local sem levar nada da vítima. Antes de chegar ao local, a equipe policial viu um veículo em atitude suspeita em alta velocidade.
O carro foi abordado e dois dos integrantes se identificaram como policiais militares. Nada de irregular foi encontrado com eles, mas a equipe do 31º BPM recebeu a informação que o mesmo carro transitou onde Jonas foi morto.
Ainda não há informações sobre o local e horário do enterro de Jonas.
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