Justiça proíbe festa com conteúdo adulto em cobertura de Copacabana, na Zona Sul do RioDivulgação
Justiça proíbe festa que teria clube do sexo em cobertura de Copacabana
Polícia Militar foi chamada no local após inquilinos do apartamento se recusarem a receber liminar. O evento seria realizado no réveillon
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio proibiu a realização de uma festa de réveillon na cobertura de um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio, devido à ausência do alvará do Corpo de Bombeiros. O evento, intitulado "Réveillon Liberal", vendia ingressos por R$ 1.300 e compartilhava conteúdos adultos, como contração de strips, atividades com troca de casais e casa de massagem. A decisão, assinada pelo juiz Fábio Lopes Cerqueira, também determina a proibição de festas similares durante a virada do ano sob pena de multa única de R$ 200 mil.
Segundo informações do advogado do prédio, Yannick Andrade Robert, os inquilinos da cobertura se recusaram a receber a liminar. Diante do fato, a síndica acionou a Polícia Militar para mediar o recebimento do documento. Ao todo, são cerca de 200 apartamentos no condomínio e a prática dessas atividades na cobertura, segundo Yannick, coloca em risco a segurança dos moradores. "Os moradores desejam a expulsão desses inquilinos. Nesta semana cinco prostitutas entraram no prédio sem se identificar e com seguranças. A situação é muito complexa", diz o advogado.
Há ainda um segundo processo em andamento na 19ª Vara Cível da Capital, onde moradores do prédio afirmam que no apartamento acontece um clube do sexo, com exploração de prostituição e venda de bebida alcoólica. Eles exigem a expulsão dos vizinhos da cobertura. Esse processo foi aberto em dezembro de 2021 e ainda tramita na 19ª Vara Cível.
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