Diogo Estevam esteve no IML de Tribobó nesta segunda (23) em busca de informações sobre a mãe, Adriana Estevam, desaparecida há três diasEstefan Radovicz/Agência O DIA
Adriana foi vista pela última vez no bairro Alcântara, em São Gonçalo, na manhã de sexta-feira (20). Ela saiu de casa com destino ao Ceasa do Colubandê, no mesmo município, onde iria fazer uma entrevista de emprego, mas parou de fazer contato com a família por volta das 11h. Ela também não chegou na entrevista de emprego.
Ainda segundo Diogo, a mãe não possuía nenhuma desavença. "Tudo indica que sequestraram ela, pegaram ela. Minha mãe não toma remédio, ela é uma pessoa muito simples, guerreira. Nunca fez mal a ninguém", diz Diogo.
A cunhada de Adriana, Giovanna Kelly, também reforça a teoria de sequestro. "Possivelmente um sequestro, pois Adriana não tinha nada valioso para ser roubado. Era uma mulher humilde, de igreja, que não tinha nada que levaria a somente roubo. Ela não tem problema psicológico e nem passa por depressão. Ela desapareceu sem deixar nenhum rastro", diz.
Giovanna também descartou a possibilidade de um feminicídio. "O ex-marido dela mora em
Portugal, o pai das crianças, tudo bem tranquilo. O marido dela atual é bem de boa, da igreja junto com ela. Nenhum deles é suspeitos", garante a nora.
Adriana tem também outros três filhos, sendo dois menores de idade e que demandam cuidados. Ela saiu de casa vestindo uma blusa ou vestido, a família não soube precisar, de cor azul. Buscas já foram feitas pelos filhos e nora pelos hospitais de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, além de duas idas ao Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.
Em nota, a Polícia Civil disse que a investigação está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), e que parentes da mulher foram ouvidos e diligências estão sendo realizadas para localizá-la.
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