Governo quer estender contrato por mais um anoDivulgação leitor
O acordo firmado entre o governo e a concessionária envolve cláusulas de reconhecimento de dívidas e de natureza econômico-financeira, valores alcançados em processos junto à Agetransp, a partir da reclamação da concessionária, buscando o reequilíbrio econômico financeiro do contrato. Desde então, o Grupo de Apoio Especializado (GATE/MPRJ) foi acionado para auxiliar na análise dos cálculos que envolvem estes valores.
Em paralelo, também houve manifestação dos representantes do Estado com o compromisso da continuidade do serviço. A PGE-RJ se posiciona no sentido de se firmar o acordo, mas apontou a necessidade da anuência do MPRJ em razão de uma ação civil pública, ajuizada pela 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital, e que obteve a nulidade do contrato existente. A 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital tem inquérito instaurado para acompanhar possível descontinuidade do serviço e está atenta para adotar as medidas cabíveis para que não haja a interrupção do transporte aquaviário de passageiros. Também é alvo do inquérito o processo de seleção do novo prestador de serviço.
A Coordenadoria de Mediação, Métodos Autocompositivos e Sistema Restaurativo (CEMEAR/MPRJ) vem atuando em auxílio às Promotorias de Justiça com atribuição para o caso, em constante diálogo com representantes da PGE-RJ, a fim de obter as informações necessárias para análise e compreensão dos termos do acordo pretendido, com a devida atenção à necessária continuidade da prestação do mencionado serviço público, sem prejuízo aos passageiros.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.