O estudo põe no radar da cidade eventos de impacto mundialDivulgação

Rio - A Prefeitura do Rio, em parceria com o Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB/Visit Rio), apresentaram, nesta terça-feira (31), o estudo “Mapa de Oportunidades para o Rio de Janeiro nos próximos 10 anos”. A 2IS, consultoria suíça que monitora oportunidades de eventos desse segmento, apontou que a cidade está apta a receber 73 torneios de prestígio mundial.


O estudo considerou critérios como atratividade turística, disponibilidade de espaços existentes, popularidade e relevância socioeconômica. Segundo a estimativa do Rio CVB/VisitRio, se o Rio de Janeiro conseguir atrair os dez eventos mais relevantes da lista, poderá conseguir, em uma década, um incremento de cerca de R$ 15 bilhões na atividade econômica local.

"Um dos papéis da Prefeitura é a universalização do acesso ao esporte. Além disso, um aspecto fundamental para a construção da identidade carioca é o alto impacto dos eventos esportivos na trajetória da nossa cidade. Hoje, o Rio tem um conjunto de equipamentos esportivos que permite trazer para cá grandes eventos, que podem ter um impacto econômico fantástico na cidade", afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O estudo põe no radar da cidade eventos de impacto mundial. Na lista, os campeonatos mundiais de basquete masculino e feminino, de vôlei, de hipismo, de ciclismo, de futebol feminino, de atletismo, além dos Jogos Pan-Americanos e da Copa dos Presidentes (Golfe).

Legado olímpico

O presidente do Rio CVB/VisitRio, Carlos Werneck, destacou que os investimentos em infraestrutura feitos pela cidade para receber a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 foram decisivos para a elaboração do diagnóstico. Ele ressaltou que esse legado reduzirá, significativamente, os investimentos necessários para atrair novos eventos.

"O investimento necessário para ser sede de eventos esportivos no Brasil hoje é pequeno, comparado ao que já se investiu para a formação de capital humano e para construção de estádios, arenas, aeroportos e toda infraestrutura física que temos hoje. Nossa ideia é que possamos avançar nesse nicho e explorar todo o potencial da cidade", disse Carlos Werneck.

Para o secretário de Esportes do Rio, Guilherme Schleder, o estudo reforçou a importância da cidade do Rio no cenário esportivo global.

"Recebi a missão do prefeito Eduardo Paes para colocar o Rio novamente no cenário esportivo mundial. Nesse período, reabrimos Vilas Olímpicas, fizemos diversas parcerias (Ministério da Cidadania, outras secretarias municipais, federações, clubes), melhoramos as estruturas dos equipamentos esportivos, aumentamos o orçamento e o número de profissionais e alunos em todos os locais, colocamos o programa Rio em Forma para funcionar, regularizamos as atividades esportivas na orla da cidade, reformamos pistas de skate da Praça XV e Lagoa, criamos a APCC no Parque Madureira e apoiamos a Maratona do Rio, Game XP e Mundial de Beach Tennis", declarou Guilherme Schleder.

Além da infraestrutura física, a Copa do Mundo e a Olimpíada também permitiram a qualificação de pessoal em padrão internacional. Na Copa do Qatar, por exemplo, 350 brasileiros atuaram na organização do torneio. O currículo desses profissionais é um dos elementos que integram o conjunto de condições para a atração de novos eventos esportivos.