Na foto, Wellington Pedra Ribeiro, de 22 anos, morto em Cascadura, na Zona NorteDivulgação

Rio - O sepultamento do jovem Wellington Pedra Ribeiro, de 22 anos, executado a tiros por criminosos enquanto estava sentado em uma praça de Cascadura, aconteceu, nesta quinta-feira (2), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso, que aconteceu na última terça-feira, por volta das 16h, na Rua Silvério.
A despedida do jovem foi marcada para às 15h, mas o velório começou ainda no início da tarde, às 12h. Nas redes sociais, a namorada do jovem, Jullia Albuquerque, falou sobre a situação de ter que enterrar o companheiro com quem pretendia dividir a vida. "Vai ser o dia mais difícil da minha vida. Exatamente o mesmo dia em que completaríamos 11 meses juntos", disse a jovem.
A mãe de Wellington, Cristiane Pedra, também compartilhou no Facebook uma mensagem sobre a dor da perda do filho.
"Senhor, me ajuda por favor. Eu não estou sabendo lidar com essa situação. Meu filho amado, como eu te amo. Eu não vou conseguir viver sem você. Por que Deus? Por que você tirou o meu menino. Meu brincalhão, meu ciumento (...) Meu eterno bebê, a mamãe te ama", publicou.
De acordo com a Polícia Civil, uma equipe da DHC apura as circunstâncias da morte de Wellington. Imagens de câmeras de segurança da região e também depoimento de testemunhas estão sendo coletados para apurar a identidade dos autores dos disparos.
Informações compartilhadas nas redes sociais, davam conta de que milicianos que atuam em regiões próximas teriam sido os autores dos disparos. Além dos disparos que mataram Wellington, outros tiros teriam sido ouvidos na região às 16h30.
O Disque Denúncia publicou, nesta quarta-feira (1), um cartaz que pede ajuda na solução do caso de Wellington. O jovem trabalhava como entregador de uma farmácia da região e estaria parado na praça descansando, quando um carro parou e os ocupantes dispararam.
De acordo com o portal, em caso de denúncia, basta entrar em contato pelos números 2253-1177, 03000 2531177 ou via Whatsapp 99973-1177. Ainda é possível enviar informações pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido pelo órgão.