Diversos documentos falsos foram apreendidos durante a Operação CatarseDivulgação/PF

Rio - A Polícia Federal realiza, na manhã desta quinta-feira (09), a Operação 'Catarse' com o objetivo de desarticular um esquema criminoso especializado na falsificação de diplomas do curso de medicina. Na ação de hoje, cerca de 60 policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Dos 11 mandados, cinco foram cumpridos em Teresópolis, quatro na capital, um em Belford Roxo e um em Montes Claros, Minas Gerais. Durante a apuração, foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação, carteira CREMERJ, histórico escolar e diplomas. Todos tinham indícios de falsificação. As apreensões permitiram que as investigações chegassem em pessoas físicas e jurídicas envolvidas, dentre elas duas clínicas médicas. Os crimes investigados são os de falsificação de documento público e uso de documento falso.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, teve início após o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ) denunciar a existência de requerimentos de registro profissional de médicos instruídos com documentos falsificados de graduação em medicina, como diplomas e históricos escolares.

Em abril de 2022, na primeira fase da investigação, duas pessoas já haviam sido presas em flagrante na sede do próprio conselho, quando tentavam obter os registros.

O nome da operação faz alusão a um termo de origem filosófica com o significado de limpeza ou purificação pessoal.