Flávio Serafim está sob custódia no Hospital Adão Pereira Nunes, em CaxiasReprodução / Redes sociais

Rio - A Polícia Civil autuou em flagrante Flávio Serafim da Silva Júnior, de 40 anos, pelos homicídios de Maria Eduarda Carvalho Martins, 9 anos, e Gabriela Carvalho de Alvarenga, 35 anos, baleadas durante tiroteio no último domingo (19) em Magé, na Baixada. O suspeito se envolveu em uma briga com um policial civil, e houve confronto. A arma do agente foi apreendida e passará por perícia. Na ação, outras 16 pessoas ficaram feridas.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, Flávio também deve responder pelas tentativas de homicídio. Ele segue detido sob custódia no Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias, e assim que receber alta médica, será encaminhado à audiência de custódia.

Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), a perícia foi feita no local e imagens de câmeras de segurança foram requisitadas. Os agentes também cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do autor e arrecadaram um carregador de pistola e um aparelho de telefone celular.

Assim como a arma do policial civil Rodolfo Paulo de Brito Santos, de 37 anos, o carregador localizado na residência do suspeito também passará por perícia. Diligências estão em andamento para localizar a arma de Flávio e esclarecer todos os fatos.

Flávio foi atingido na barriga, nas costas e na perna esquerda. A situação dele é considerada estável. Já Rodolfo foi baleado no abdômen e submetido a procedimento cirúrgico imediato no hospital, o estado de saúde dele é grave. De acordo com a Prefeitura de Caxias, o agente foi transferido, nesta segunda-feira (20), para um hospital particular a pedido da família.

Outras 9 pessoas continuam internadas no Hospital Adão Pereira Nunes, dentre eles, Paulo Vitor Barros Silva, 27 anos, o único em estado gravíssimo. O policial foi transferido para uma unidade particular nesta segunda-feira (20).
Foragido há 15 anos
Flávio Serafim da Silva Júnior estava evadido do sistema prisional há 15 anos. Em dezembro de 2006, ele foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto por receptação. O criminoso, no entanto, parou de se apresentar diariamente na unidade prisional em outubro do ano seguinte. Desde então, ele passou a ser considerado foragido.
Conhecido como Bu, ele também possui outras passagens por lesão corporal e violência doméstica. Atualmente, ele estaria integrando uma milícia que atua em Magé.