Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Reprodução/Google Maps

Rio - A família da pequena Ameli Bahia, de 3 anos, acusa o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que é referência nacional em pediatria, de precariedade no serviço e demora no diagnóstico da menina.
Internada há um mês na unidade, Ameli apresentou febre alta e, até o momento, já perdeu parte da visão. Ela havia sido internada na unidade outras vezes, sempre com o mesmo sintoma, febre alta. Ao RJTV2, o pai de Ameli, Airton Bahia, disse que a equipe médica informou à família que estava investigando o caso, no entanto, meses depois a investigação foi arquivada.
Desde então, a família vive a angústia de não saber qual é a doença que a filha tem e não sabem como prosseguir com o tratamento. Segundo Airton, a criança apresentou sinais de melhora nos últimos dias e imediatamente foi levada para a enfermaria do hospital, onde permanece desde então.
Neste período internada, Ameli passou por uma punção na medula óssea, mas os três resultados não foram analisados pelo laboratório pois a unidade, segundo Airton, não pagou pelo serviço. Devido a demora, a menina pode passar por um outro procedimento invasivo para coletar novo material genético para análise.
Procurado, o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira ainda não falou sobre o caso.